Colaboradora na #CPBR6: uma aventura “estresso-interessante”

No final de dezembro me inscrevi no site da Campus Party Brasil para participar do processo seletivo para colaborar do evento 2013. O fim do ano passou e não tive notícias, deixei pra lá. Cheguei a esquecer que tinha realizado a inscrição. Janeiro chegou e logo na segunda semana recebo uma ligação de São Paulo. Do outro lado da linha estava Pedro Augusto, um dos coordenadores do evento, perguntando se eu estaria disponível para ficar em Sampa de 27 de janeiro a 3 de fevereiro. Claro que na hora topei!

Como vocês sabem, ano passado foi estressante e não viajei um só dia. Cheguei a ficar muito depressiva no fim do ano por conta desse isolamento. Sim, porque para mim viajar é criar asas e as minhas foram podadas em 2012. A oportunidade de sair de casa, conhecer pessoas novas, saber de notícias dos velhos amigos sempre me deixa excitada.

Aceite o convite e comecei os preparativos rumo a São Paulo. O corre-corre nos preparativos foi de enlouquecer. Eu ia acampar lá. Putz! Nunca acampei na vida. Não fazia a mínima ideia do que eu precisava levar. Depois de semanas de compras, estava pronta para embarcar para a cidade que tanto amo. E lá fui eu para a cidade da garoa.

Cheguei por volta das 6h30 da manhã do domingo, 27, e encontrei um grupo de pessoas com quem estava papeando em grupo montado por colaboradores. Dividimos o táxi até o evento e nossa aventura começou. O horário combinado era 10h da manhã, mas só começamos a entrar quase meio-dia. Todos já estavam exaustos e a chuva fina de Sampa começava a cair.

Depois do estresse inicial de cadastramento, alocação nas devidas barracas e almoço, começamos os trabalhos. A primeira tarefa foi marcar com caneta pilot a numeração de todas as 8 mil barracas montadas no evento. E lá fomos nós. Divididos em grupos de 5 pessoas, cada grupo pegou uma sessão de letras e começou o risca-risca.

Depois de tudo isso foi a hora de nos arrumarmos nas barracas. Eu (sugestivamente e propositalmente) escolhi a barraca de número D69. Claro que essa escolha levou a milhares de piadinhas nas redes sociais. E eu adorei, óbvio! Fiz isso pra provocar mesmo. Adoro!

Tomamos banho e o primeiro dia foi uma agitação só. Fiquei no horário de trabalho das 14h30 até às 23h, porém no primeiro dia de evento tivemos que trabalhar o dia inteiro. Ou seja, comecei a trabalhar às 7h da manhã e só parei quase meia-noite. E quanto às atividades foi de tudo um pouco: fiquei na recepção para o credenciamento; dei uma parada o guichê VIP; tive que verificar as barracas novamente por conta de problemas que estavam ocorrendo; fiquei no setor registro de equipamentos e por aí foi.

No segundo dia de CPBR (e terceiro meu no evento) só consegui acordar quase meio-dia. Quando deitei no meu colchão inflável, na noite anterior, simplesmente apaguei de tão cansada. Perdi o café da manhã e acabei tendo que comprar um croissant para enganar o estômago até a hora do almoço. Nesse dia consegui andar um pouco pela arena e assistir algumas palestras.

O segundo dia de evento foi estressante para outras pessoas em sentindo lastimáveis. Uma das colaboradoras, a Desiree, teve seu notebook furtado de dentro da barraca. Isso gerou um certo pânico e neurose em todos que passaram a usar de três a quatro cadeados pra esconder os aparelhos enquanto estava fora no horário de trabalho ou então carregava o tempo todo com eles (o que dificulta o trabalho por conta do detector de metais entre os espaços). Conclusão do caso: ainda em andamento. O note reapareceu 24 horas depois, misteriosamente, a pessoas que entregou disse que "achou" no chão"... Vamos Sem comentários sobre isso!

Ainda tendo vários dias para finalizar a CPBR6 esses que já se passaram tem sido uma aventura e tanto. Reencontrei amigos queridos como minha querida amiga (que conheci na final do Aprendiz) Vivianne Nunes (@VickyHewson), Nick Ellis, Edney Souza, Jonny Ken, Renê Fraga, Mariana Bonfim, João Sagobe, Fábio Ayçar, Marcos Castro, Luciana DAulizio, Sam Shiraishi e Ana Maria Coelho. Tive o prazer de, enfim, conhecer Carl Amorim, Armindo Ferreira e Rodrigo Fernandes (o Jacaré Banguela). E o melhor de tudo fazer novos amigos como: Desiree Santos, Eric Andrade, Fabio NKouhomi, Beatriz Marques, Marino, Lucas Myboy, a querida blogueira do Lua Nua, o Sandro Tibby – da Osasco Rádio Web e tantos outros que não caberiam aqui.

E tudo isso só aconteceu nos cinco primeiros dias em Sampa. Hoje, sexta-feira dia 1º de fevereiro, é o penúltimo dia aqui. Não consegui ir visitar meus amigos da cidade. Como o evento caiu no meio da semana, todos estão trabalhando ou ocupados. Amanhã tentarei (com todas as forças) encontrar o meu querido Newton Alexandria (do Dr. Conteúdo) na Paulista para papearmos.

Minha labuta será na madrugada e pude, então, aproveitar o dia do evento. Fiz massagem no stand do Jovem Nerd (no setor da Expo), tirei tempinho pra vir aqui escrever pra vocẽs e dizer que o tá rolando e ainda de quebra vou curtir o Confronto das Sagas entre Star Wars e Star Trek no BarCamp, moderado pela minha querida Mariana Bonfim. Então vou-me indo, pois quero aproveitar  o restinho do dia de folga e curtir a “estresso-interessante” edição 6 da Campus Party Brasil.

E que venham os próximos “estresso-interessantes” dias =D